Como disse no post anterior, 24h após o procedimento voltei para minha cidade, carregando comigo o sonho de ver minha barriga crescer, de escutar o coração bater, de sentir o bebê chutar, de dar um filho para meu marido, de ser mamãe, de até sentir um monte de enjoos.
No D4 voltei a trabalhar normal, o que foi bom para manter a mente também focada em outros assuntos, mas sempre com a esperança de que meu embriãozinho estava se desenvolvendo lindamente no meu forninho.
No D6 fiz o exame de sangue para medir o estradiol e a progesterona, os resultados deram, respectivamente, 211,6 pg/ml e 11,33 ng/ml. Mandei o resultado para o Dr. Fernando Prado, que me falou para manter as medicações e informou que o valor da Progesterona tem que ficar acima de 10 e do Estradiol acima de 100.
Os dias foram passando e com eles aumentava a minha esperança de que minha hora de chorar, mas agora de emoção, estava chegando.
Como o crinone estava acabando e por ser um medicamento caríssimo, o Dr. Fernando autorizou que eu fizesse o beta no d11, um dia antes do previsto.
Chegou o grande dia, acordei bem cedo para ir fazer o exame, coração batendo forte, momento em que decidi fazer um teste de farmácia. Olhei cheia de expectativa para a palheta e adivinhem, apenas um traço. Meu coração partiu, natural a tristeza tomar conta. Naquele momento fui fazer o exame de sangue derrotada, mas confesso que ainda tinha uma pontinha de esperança, afinal tentantes a mantém até o último minuto. Somos assim,né?
Na hora do almoço o resultado ficou disponível no site, coração se encheu de esperança, pois dependendo do que desse, minha vida mudaria de fase e de perspectiva, ali poderia estar a chance de eu e meu marido vivermos um dos nossos grandes sonhos, sermos papais. Resultado: "inferior a 0,10 mUI/ML", mais um super negativo para a nossa caminhada.
Impossível conter as lágrimas naquele momento, doeu muito, tive vontade de sentar no chão e de deixar as lágrimas lavarem minha dor. Naquela semana me permiti ficar um pouco mais chateada, afinal a tristeza é uma das sensações naturais do ser humano e aquela era a hora viver a dor, para que assim , com o passar do tempo, eu pudesse ter a chance de digeri-la. Quem não se permite sentir a dor sem máscaras, também não se permite superá-la verdadeiramente e ter assim a chance convertê-la em roteiro de luz.
Dou nota zero para meu sexto sentido, quando o assunto é gravidez, pois em vários momentos, nesses 11 dias, acreditei que estava grávida. Aff!
No D4 voltei a trabalhar normal, o que foi bom para manter a mente também focada em outros assuntos, mas sempre com a esperança de que meu embriãozinho estava se desenvolvendo lindamente no meu forninho.
No D6 fiz o exame de sangue para medir o estradiol e a progesterona, os resultados deram, respectivamente, 211,6 pg/ml e 11,33 ng/ml. Mandei o resultado para o Dr. Fernando Prado, que me falou para manter as medicações e informou que o valor da Progesterona tem que ficar acima de 10 e do Estradiol acima de 100.
Os dias foram passando e com eles aumentava a minha esperança de que minha hora de chorar, mas agora de emoção, estava chegando.
Como o crinone estava acabando e por ser um medicamento caríssimo, o Dr. Fernando autorizou que eu fizesse o beta no d11, um dia antes do previsto.
Chegou o grande dia, acordei bem cedo para ir fazer o exame, coração batendo forte, momento em que decidi fazer um teste de farmácia. Olhei cheia de expectativa para a palheta e adivinhem, apenas um traço. Meu coração partiu, natural a tristeza tomar conta. Naquele momento fui fazer o exame de sangue derrotada, mas confesso que ainda tinha uma pontinha de esperança, afinal tentantes a mantém até o último minuto. Somos assim,né?
Na hora do almoço o resultado ficou disponível no site, coração se encheu de esperança, pois dependendo do que desse, minha vida mudaria de fase e de perspectiva, ali poderia estar a chance de eu e meu marido vivermos um dos nossos grandes sonhos, sermos papais. Resultado: "inferior a 0,10 mUI/ML", mais um super negativo para a nossa caminhada.
Impossível conter as lágrimas naquele momento, doeu muito, tive vontade de sentar no chão e de deixar as lágrimas lavarem minha dor. Naquela semana me permiti ficar um pouco mais chateada, afinal a tristeza é uma das sensações naturais do ser humano e aquela era a hora viver a dor, para que assim , com o passar do tempo, eu pudesse ter a chance de digeri-la. Quem não se permite sentir a dor sem máscaras, também não se permite superá-la verdadeiramente e ter assim a chance convertê-la em roteiro de luz.
Dou nota zero para meu sexto sentido, quando o assunto é gravidez, pois em vários momentos, nesses 11 dias, acreditei que estava grávida. Aff!
Com o passar dos dias, entendi que foi apenas mais um "não" que eu e meu marido recebemos da vida e agora nos resta aprender o que mais esse "não" quer nos ensinar. Mas uma coisa posso dizer, ainda sinto no meu coração que conseguirei gerar um filho ou dois, quem sabe. E até lá seguirei minha vida com ânimo e otimismo, honrando as bênçãos que já tenho. Aprendi com as lutas que tive, a ser mais serena mesmo nas dificuldades, percebi que sempre somos convidados a manter a paz.
No dia seguinte ao resultado do beta, eu e o Dr. Fernando conversamos sobre o negativo, e como sempre, fui acolhida com um carinho e uma generosidade de pai. Durante a nossa conversa ele disse uma frase que me tocou muito:
"Saiba que ficamos todos tristes pelo resultado... foi mesmo uma pena. No entanto, foi um passo. O caminho existe e vamos continuar trilhando".
Meninas, essa frase acalentou meu coração de uma forma maravilhosa, a minha caminhada em busca da maternidade em muitos momentos é um pouco solitária e sentir esse carinho, essa compreensão e ter esse estímulo de que ainda há caminhos faz toda diferença. Muito bom poder caminhar com uma pessoa e um profissional como ele.
Ao Dr. Fernando deixo a minha gratidão, por me ensinar um novo significado do amor ao próximo, da generosidade. Obrigada por fazer parte da minha vida.
Quero também manifestar a minha gratidão a todos que estão me acompanhando nessa caminhada, a vocês deixo o meu muito obrigada! Que Jesus os abençoe hoje e sempre. Vamos continuar com as orações, elas têm muito poder.
Sabem, hoje queria poder contar a história do meu positivo, o que não foi possível, mas encerro este post com a fé de que um dia escreverei um lindo texto sobre a minha vitória. Ainda compartilharemos essa alegria.
E-mail: fivamadurecimentodaalma@gmail.com